Pela janela

terça-feira, agosto 28, 2012

Hoje eu acordei meio assim, sem saber explicar
Com uma vontade imensa de apenas ver o dia passar
Observar daqui, da janela seus tons de cinza e o azul esperança que brinca de se esconder sobre o mar.
Hoje eu acordei sozinho
Num colchão maior, numa casa silenciosa
Onde um simples passo ecoa
Com raios de luz que penetravam a janela e escapavam da cortina cinza
Já vi o dia , olhei a rua, fui a padaria.
Colhi sorrisos com o pão quentinho
Distribui "Bom dia!" enquanto pegava moedas
Acordei hoje com vontade de ontem
Lembranças passadas,com um pouco de sono e café fresco para despertar
Hoje eu acordei sem sol, vendo as nuvens carregadas passando em velocidades diversas se juntando para trazer chuva, pra molhar a terra e deixar mais verde os galhos que vejo da minha janela
Pra florir em vários tons a magica de amadurecer
Acordei com a chuva, com o vento que balança e traz os cheiros de meio dia
Traz também o frio e aumenta a falta de uma companhia


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Quem sou eu

Estou a me procurar sempre, todo dia quando acordo, toda noite enquanto durmo. Como um canceriano sonhador, me procuro em tudo a minha volta. O beijo não dado, o silêncio no canto da sala Por isso me procuro, tentando ser eu mesmo. Sem me importar com julgamentos alheios Homem de humor fleumático Menino que sabe o que quer Sou feito de pele, carne e osso Um amante do que é novo Sobrevivente dos amores platônicos Sou dono do meu nariz Sei que estou aprendendo muita coisa, nada tem acontecido em vão. Sou uma pessoa que precisa ser forte e cada dia mais Preciso de amigos... Minha família é minha base Só não preciso provar nada pra ninguém Continuo crescendo, aprendendo, me fortalecendo... Todos os dias quando acordo...